domingo, 25 de abril de 2010

Room with a view


5 comentários:

p disse...

então e a outra garota? esfumou-se, atropelaste-a na passadeira ou foi simplesmente substituída por esta? ;)

sabes, tens um gosto muito particular nas mulheres, não sei se é sempre a mesma que aqui pões (não sou tão observadora assim), mas corporalmente são muito semelhantes: muito bem definidas, delineadas, secas, musculadas, vigorosas - daquelas que se olha e pensa-se logo que são temperamentais :) quase, que pelas que já vi aqui, me arriscaria à laia de atrevimento, dizer que tu gostas nas mulheres aquilo que as mulheres gostam nos homens. o que é muito interessante de um certo ponto de vista.

eu contigo não tinha sorte nenhuma ;)
bj

p disse...

bolas, agora li e pode parecer que a coisa tem outra implicação, desculpa, não tem mesmo. é porque eu gosto de reparar nestas coisas, no que à vista desarmada é diferente em forma de padrão. nada de aferimentos para além disso, claro.

(estou demasiado nos extremos, pouco cautelosa / muito cautelosa: o que quer dizer que se não disse trampa na primeira disse na segunda, ou vice-versa)

AC disse...

tranquila p, sem implicações nem explicações, solta aquilo que te apetece.:-)

não é a mesma, não. esta conheço e não conheço, logo não conheço, e ficamo-nos por aí.

das mulheres, não sei se são as temperamentais ou não, não sei definir qual o impulso fundador que me cativa. não é definível.

também não falo das mulheres que conheci verdadeiramente.

mas vocês têm uma sabedoria serena, para lá de todos os diferentes modos que alternam.
são livres, a vossa natureza pagã é estruturalmente livre, e só podem ser amadas assim.
mas leva tempo a chegar aí, a essa libertação.



são permeáveis à beleza, invariavelmente.

"This is caught by females bright
And returned to its own delight."

quando lentamente entrava no universo daquela mulher da primeira imagem, sabes, não era do Amor que lhe falava ou verdadeiramente lhe interessava.

via-a, de facto, e era dela que lhe falava.

Anónimo disse...

depois há o impulso chã e incontornável de invasão...

AC

p disse...

li isto ontem de manhã e passei o dia todo (quando pude) a pensar na última frase do teu 1º comentário. e gostava de te dizer alguma coisa "racional" sobre isso mas, acho que não sou capaz, ou não estou capaz :)

é uma grande diferença isso que dizes e é preciso uma capacidade de entrega e aceitação reais para se chegar aí, a perceber isso. acho eu.
e, é bonita a forma como o dizes, por ser tão simples mas ao mesmo tempo tão preenchida.
repara não te estou a inchar o ego desmesuradamente (bem podia é certo), é que muito raramente com as pessoas que conhecemos e com quem estamos fisicamente este tipo de reflexão se dá verbalmente, conscientemente. há coisas que nunca sabemos dos outros assim; apenas as intuimos no que lhes conhecemos e fabricamos delas para nós.
e ultimamente tenho pensado nisto que aqui disseste (não querendo usurpar o teu sentimento, é claro).

tens uma grande generosidade para com os sentimentos - e voltando às mulheres e às fotografias, há na sua forma pequena (elas parecem-me sempre pequenas mas isso é talvez das fotografias) tanto de impulso de invasão, acredito, como de contenção; penso sempre: estas mulheres cabem-lhe nos braços :)

enfim, não disse nada do que queria mas não faz mal. gostei daquilo que me disseste. fico a pensar que ainda vale a pena descobrirmo-nos nas pessoas, nos outros (ando um bocado derrotada)e isso é bom. obrigada
beijo


(entrei pelo teu perfil e vejo que estás um ano mais velho. se não for muito tarde já, parabéns atrasados)