sexta-feira, 22 de maio de 2009

Urbino

Há passagens que suspendem a rotina.
surgem do nada e fixam o tempo, num encantamento que só a nós nos envolve.
Pode ser Haydn que rompe do ruído rasgado, pode ser um perfume que se chama memória ou paixão. ou memória da paixão que é por si , sentimento.
pode ser uma palavra.
Hoje foi Urbino, da Itália que conheci na idade adulta que traz ainda pela mão a descoberta. constante.
Em Urbino tudo se somou num espectro de cores e modos que não sei isolar. não quero.
Partiu a palavra, que nunca se demora, e a luz escoa-se na terra, ao pé da estátua.

5 comentários:

Sílvia Alves disse...

preciso de um anti-dor

AC disse...

um sorriso ajuda?
e correres lá fora?

beijo

Sílvia Alves disse...

passo a vida a correr lá fora...... e os sorrisos ajudam sempre

mas e a dor que não passa!

AC disse...

atira-a para longe!

Sílvia Alves disse...

isto, porque resolvi abrir o ferrolho do coração..... ele há coisas!